Por Giovanna Siewert Bianchi

Saiba mais sobre a Síndrome de Cushing em Equinos

A Síndrome de Cushing, também conhecida como hiperadrenocorticismo equino, é uma condição hormonal comum em cavalos mais velhos, mas não impossível em animais mais jovens. Essa doença afeta o funcionamento da glândula pituitária no cérebro, levando a um aumento na produção do hormônio cortisol pelo córtex da glândula adrenal. O cortisol é um hormônio esteroide que desempenha um papel importante no metabolismo, na resposta ao estresse e no sistema imunológico do corpo.

Causas e transmissão: é uma doença hormonal desencadeada por dois acontecimentos da pars intermedia, que é a parte central da glândula pituitária (hipófise), por hiperplasia, que é o aumento do número de células e por hipertrofia simultânea, isto é, o aumento do volume das células. Portanto, os Médicos Veterinários também se referem à síndrome de Cushing em cavalos como PPID (Disfunção da Pars Intermedia da Pituitária). Não há evidências de que a síndrome seja transmissível entre cavalos.

Sinais clínicos: são relativos mas geralmente incluem:
– Pelagem espessa e enrolada que não é eliminada adequadamente no verão;
– Aumento da sede e micção frequente;
– Perda de peso apesar de um apetite aumentado;
– Fraqueza muscular e perda de massa muscular;
– Suor excessivo;
– Suscetibilidade aumentada a infecções, como infecções respiratórias;
– Camadas de massa gorda em partes invulgares do corpo (redistribuição da gordura) e, ao mesmo tempo, perdem músculo;
– E além do mais, incluem obesidade, laminite e infertilidade.

Diagnóstico: é baseado em uma combinação de histórico clínico, sinais clínicos observados e testes laboratoriais. Alguns dos exames e testes comuns utilizados para diagnosticar a doença incluem:
– Teste de supressão de dexametasona: Um exame de sangue para avaliar a resposta do corpo à administração de dexametasona, um medicamento que suprime a produção de cortisol;
– Teste de estimulação da ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): Outro exame de sangue para medir os níveis de ACTH;
– Exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, podem ser realizados para avaliar o tamanho e a aparência da glândula pituitária.

Tratamento e cura: embora não haja cura, existem opções de tratamento disponíveis para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos que ajudam a suprimir a produção excessiva de cortisol e reduzir os sintomas associados à doença. Além disso, a gestão cuidadosa da dieta, do exercício e do ambiente do cavalo também podem ser recomendados para ajudar a controlar os sintomas.

O Hospital Veterinário UNIGUAÇU possui uma estrutura completa para atendimento em equinos e uma equipe experiente de Médicos Veterinários especializados. Além disso, oferecemos serviços de atendimento indo até a propriedade para avaliar e tratar seu animal quando necessário.

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