A displasia coxofemoral é uma condição ortopédica comum em cães que afeta a articulação do quadril. Ela ocorre quando a articulação entre a cabeça do fêmur (osso da coxa) e a cavidade do quadril não se desenvolve corretamente, resultando em uma articulação frouxa e instável, essa condição pode ser dolorosa e limitante para os cães. Compreender os aspectos do desenvolvimento, sinais clínicos e opções de tratamento é fundamental para oferecer cuidados adequados aos animais afetados.
Ela se desenvolve principalmente devido a fatores genéticos, mas também pode ser influenciada por fatores ambientais, como crescimento rápido, ganho excessivo de peso e falta de exercício apropriado durante a fase de crescimento. Raças de porte grande como Labrador Retriever, Golden Retriever, Pastor Alemão e São Bernardo, tem maior predisposição para desenvolver essa condição.
Os sinais clínicos da displasia coxofemoral podem variar em intensidade, e os cães podem começar a demonstrar sintomas já na infância ou à medida que envelhecem. Alguns dos sinais mais comuns incluem:
1. Claudicação: manqueira ou dificuldade em andar, especialmente após atividades físicas.
2. Rigidez: dificuldade em se movimentar após repouso prolongado.
3. Dor: expressa através de gemidos, rosnados ou sensibilidade ao toque na região do quadril.
4. Problemas em se levantar: dificuldade em se levantar de uma posição deitada ou sentada.
5. Atrofia muscular: músculos da região do quadril e coxa podem ficar subdesenvolvidos devido à falta de uso.
6. Marcha alterada: andar com um movimento de coice, movendo ambas as patas traseiras ao mesmo tempo, é um sinal característico da condição.
O diagnóstico da displasia coxofemoral é feito por meio de exames clínicos e radiografias.
Para resolver o problema, é importante adotar uma abordagem multidisciplinar:
1. Gerenciamento conservador: isso inclui manejo de peso para evitar sobrecarregar as articulações, fornecer exercícios de baixo impacto para fortalecer a musculatura ao redor do quadril e administrar medicações para aliviar a dor e a inflamação.
2. Fisioterapia: fisioterapeutas veterinários podem projetar programas de reabilitação
personalizados para melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos e aliviar a dor.
3. Cirurgia: podem ser necessárias, as opções incluem osteotomia de cabeça de fêmur, substituição total do quadril ou técnicas de regeneração tecidual.
4. Medicamentos: prescritos por um médico veterinário, ajudam a controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do cão.
A displasia coxofemoral é uma condição crônica, e o objetivo principal do tratamento é proporcionar alívio da dor e melhorar a qualidade de vida do cão. Consultar um veterinário é essencial para avaliar a gravidade da condição e desenvolver um plano de tratamento adequado para o animal, visando minimizar o desconforto e maximizar sua mobilidade e bem-estar.
Se seu pet apresentar algum desses sinais clínicos, o Hospital Veterinário UNIGUAÇU está à disposição para te atender. Marque uma consulta pelo fone (45) 3565-3037.