A leishmaniose é uma doença causada pelo parasita do gênero Leishmania, transmitido aos cães por meio da picada do mosquito-palha (vetor) infectado. Uma vez no organismo do hospedeiro, o agente etiológico se multiplica e começa a atacar as células fagocitárias conhecidas como macrófagos. Nem todos os cães afetados pela leishmaniose podem manifestar sinais clínicos visíveis. A doença pode permanecer em estado de incubação por um período variável, que pode se estender de três meses a seis anos. É crucial lembrar que, à medida que a doença progride, pode afetar diversos órgãos do organismo.

Duas variantes da doença existem: a visceral, considerada a forma mais grave, afeta órgãos internos como baço, fígado e medula óssea; e a cutânea, que afeta a pele do animal.

Os sinais clínicos podem variar e os principais são:

– Perda de peso e apetite

– Lesões de pele, como feridas, crostas e queda de pelos

– Crescimento anormal das unhas

– Apatia e fraqueza

– Aumento dos gânglios linfáticos

– Aumento do volume do abdômen devido ao aumento do baço e do fígado

– Sangramento nasal e conjuntivite 

– Atrofia muscular

A leishmaniose é uma doença para a qual ainda não existe cura definitiva, no entanto, o tratamento ajuda a controlar os sinais clínicos e assim, melhorar a qualidade de vida do animal.

Além do tratamento, adotar medidas preventivas é fundamental para proteger os cães contra a doença. Isso inclui o uso de coleiras repelentes, aplicação de produtos antiparasitários, evitar o contato dos cães com áreas de alto risco e eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha.

É importante ressaltar que a leishmaniose também transmite-se dos cães para os seres humanos, sendo uma zoonose. Além de proteger os cães, as pessoas devem adotar medidas preventivas para evitar a exposição ao vetor e buscar orientação médica caso suspeitem de infecção.

Recomenda-se que os tutores consultem um médico veterinário para realizar exames regulares em seus cães e, caso suspeitem da doença, busquem orientação profissional para o diagnóstico e tratamento adequados.

Em caso de algum desses sinais clínicos no seu pet, o Hospital Veterinário UNIGUAÇU está à disposição. Marque uma consulta pelo fone (45) 3565-3037.

Endereço:

Valentim Celeste Palavro, 985
São Miguel do Iguaçu/PR
CEP - 85877-000

E-mail:

hvu@uniguacu.com.br

Telefone:

45 3565 3037

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